A pré-candidatura do deputado federal Miro Teixeira (Pros)
ao governo estadual subiu no telhado. Em reunião, quarta, com a direção
nacional do partido, ele disse que deixará a disputa se, até o próximo dia 31,
o Pros não fechar coligações com o PSB e o PPS para a disputa de vagas na
Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.
Com as coligações, os partidos disputariam as vagas de
deputado como se fossem um só. Miro afirma que, sem os acordos, será “descortês”
insistir na candidatura.
A situação é bem delicada. O PSB já avisou que não quer a
união; o PPS deve se coligar ao PSDB.
Sem uma candidatura própria ao governo, o Pros teria maior
liberdade para negociar outros acordos. A mudança será comemorada no PMDB. O
partido temia que o deputado ficasse com votos que poderiam ser dados a Pezão.
Ao entregar ao PDT o direito de indicar o candidato a vice
de Pezão, Sérgio Cabral não complicou apenas a relação com o PSD: a aliança com
PSDB também ficou mais difícil.